Nos Anos Seguintes: Uma Aventura Pós-Apocalíptica

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Um tributo a E.M. Forster

Esta é uma tradução.
O conto original foi escrito em inglês.

Maurício Pinheiro

Nos anos seguintes ao colapso da grande máquina, a humanidade foi forçada a voltar a um estilo de vida que havia sido esquecido há muito tempo. As cidades outrora poderosas haviam ruído, e as grandes máquinas que as sustentavam estavam silenciosas. O mundo era agora desolado, e os sobreviventes se viram vivendo em uma nova Idade da Pedra, privados de seus confortos e avanços tecnológicos.

No meio desse novo mundo, um pequeno grupo de caçadores estava rastreando um veado pelo arruinado parque central. O parque era agora uma sombra de seu passado. A exuberante vegetação havia sido substituída por videiras retorcidas e arbustos espinhosos. Os caminhos de concreto estavam agora quebrados e cobertos de ervas daninhas, e as fontes que antes brilhavam sob a luz solar agora estavam vazias e secas.

Os caçadores avançavam silenciosamente pelo parque, seus sentidos aguçados pela ausência do constante zumbido das máquinas. Eles seguiram as pegadas do veado, cada passo os aproximando de sua presa. Eles eram um pequeno grupo, composto por três homens e duas mulheres, todos vestidos com peles de animais e carregando lanças.

O líder do grupo era um homem chamado Kael. Ele era alto e magro, com uma mandíbula definida e olhos azuis penetrantes. Kael liderou o grupo pelo parque, seus olhos escaneando as árvores em busca de qualquer sinal de movimento. Os outros o seguiram de perto, seus sentidos em alerta máximo. De repente, ouviram um barulho nas moitas adiante. Kael fez sinal para que parassem, e todos se agacharam, suas lanças prontas.

Devagar, eles se aproximaram das moitas, o barulho ficando mais alto a cada passo. Finalmente, chegaram às moitas, e Kael sinalizou para os outros cercá-las. Ele então deu um assobio agudo, e o veado saiu correndo das moitas, direto na direção deles.

Os caçadores agiram rapidamente, suas lanças reluzindo sob a luz do sol. A lança de Kael encontrou seu alvo, e o veado tropeçou, suas pernas cedendo debaixo dele. Os outros caçadores se aproximaram rapidamente, abatendo o veado com suas próprias lanças.

Com a presa segura, os caçadores fizeram seu caminho de volta ao acampamento. O acampamento era uma pequena clareira na floresta, cercada por árvores e um pequeno riacho que fluía do que era conhecido como a Fonte dos Planetas. Eles haviam construído um abrigo com peles de animais e galhos, e uma pequena fogueira ardia no centro da clareira.

Enquanto preparavam o veado para assar, os pensamentos de Kael se voltaram para o mundo que existia antes. Ele conhecia as maravilhas que existiam, das máquinas que podiam fazer qualquer coisa e tudo, e as pessoas que haviam ficado complacentes e preguiçosas sob seus cuidados.

Mais tarde, quando os caçadores se deliciaram com sua refeição bem-sucedida, Kael falou para eles sobre sua visão para o futuro. Ele falou de um mundo em que a humanidade viveria em equilíbrio com a natureza, onde a tecnologia seria usada apenas para melhorar suas vidas, não controlá-las.

Os outros caçadores ouviram atentamente, seus olhos brilhando de esperança. Eles sabiam que a jornada à frente seria longa e difícil, mas estavam prontos para enfrentá-la de frente. Eles teriam que passar por toda a evolução cultural Lamarckiana novamente, e estavam dispostos a fazer isso. Eles estavam determinados a fazê-lo pelo bem das gerações futuras.

À medida que a noite avançava, os caçadores ficaram cansados ​​e, um por um, foram dormir. Kael ficou acordado por um tempo mais longo, olhando para as chamas, perdido em pensamento. Ele sabia que o caminho à frente não seria fácil, que os homens enfrentariam muitos obstáculos e contratempos. Mas ele estava determinado a liderá-los, a construir um novo mundo, um mundo melhor. Afinal, esse era seu objetivo principal – liderar seu grupo de caçadores em direção a um novo mundo, um mundo melhor.

Enquanto observava seus companheiros dormir, Kael sabia que deveria conservar sua energia para a jornada que se avizinhava. Seus olhos LED ficaram vermelhos. Então ele entrou no modo de espera, seus sistemas internos diminuindo para o mínimo, esperando pelos primeiros raios de sol para carregar suas baterias e prepará-lo para os desafios que viriam pela frente.

Esta é uma tradução. O conto original foi escrito em inglês.

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